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Um grupo de policiais militares do 3ºBPM de Floriano é acusado de tortura

 
A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), seccional de Floriano, investiga um caso de tortura no município. Segundo relatos um grupo de policiais militares que estava fora de serviço teria pego um  homem de 28 anos, morador do Bosque Santa Teresinha, que eles imaginavam ter cometido um crime de furto de uma arma, caso que teria ocorrido na casa de um dos policiais que estava no grupo acusado de tortura. (Observe as lesões nas costas, pescoço e braços da vítima).
Os policiais teriam abordado o acusado do crime no próprio bairro onde ele mora e populares teriam presenciado a abordagem. A vítima, segundo relatos do presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, seccional de Floriano, advogado José Osório Filho que foi procurado para tomar conhecimento do crime de tortura, teria passado por cerca de 7 horas em poder dos PMs e  esse teria sofrido várias lesões, inclusive com fraturas em umas das costelas.
O caso que vinha sendo apurado de forma sigilosa desde a data da ocorrência  provocou na manhã de hoje, 8,  uma reunião que envolveu juízes, representantes do Ministério Público e agentes da Ordem dos Advogados do Brasil. Ainda de acordo com o advogado José Osório,  o caso será investigado pela Polícia Civil e estará a frente das investigações o  delegado James Guerra, diretor geral da Civil no Piauí.   
A OAB já acionou a Corregedoria da Polícia Civil, Corregedoria de Justiça, a Vara das Execuções Penais, o Ministério Público e dados já foram enviados para a Comissão de Direitos Humanos nos âmbitos do  Estadual, Nacional  e ainda para a Comissão de Combate a Tortura em Brasília.  “O delegado que estará instaurando o processo é o regional de Teresina”, concluiu afirmando que está provado que o a vítima sofreu várias torturas, tanto externas, quanto internas.
O comandante da Polícia Militar, área que compreende a Floriano, tenente coronel Lisandro Honório, numa entrevista ao piauinoticias.com disse que tomou conhecimento do caso na segunda-feira, 4, e que designou dois membros da Corporação Militar para apurar o fato. “Nós não admitimos excessos, a Polícia Militar está aqui para trabalhar em consonância com a sociedade e não podemos julgar, condenar e executar de jeito nenhum, em hipótese alguma, disse o tenente coronel da PM”, afirmando ainda que não comunga com esse tipo de ação e o caso será apurado e finalizou, “não é porque envolve policiais que a situação será amenizada,  errou, tem que responder”.Há informações que entre os PMs existe um do Grupo de Reações Táticas (GRT-3), grupo de operaçoes especiais da Policia.






fonte:piauinoticias