Comércio eletrônico cresce 18% e fatura R$ 3 bilhões no Natal
O ticket médio de compras foi de R$ 359 e o número de pedidos chegou a
8,5 milhões. Os dados são relativos ao período de 15 de novembro a 24 de
dezembro.
O crescimento, no entanto, é menor que o previsto, de 25%. Entre os
fatores que contribuíram para frear o consumo para o Natal estão a
promoção Black Friday e o endividamento das famílias, segundo a e-bit.
A promoção, que ocorreu no dia 23 de novembro, "teve um pico tão alto de
crescimento (143%) que acabou gerando um período de maior marasmo no
e-commerce no Natal". Segundo o e-bit, as vendas por conta da promoção
geraram "atraso na entrega nas semanas seguintes, desacelerando assim as
vendas para o período".
O endividamento dos brasileiros, segundo a consultoria, representa
metade dos e-consumidores. Em novembro, 59% das pessoas disseram estar
endividadas, sendo que e 6,8% declararam que não terão como pagar as
dívidas, refletido também no e-commerce, uma vez que 56% dos
e-consumidores são da Classe C.
Presentes
Os produtos mais vendidos foram da categoria “moda e acessórios”, que
representa 12% do volume de pedidos, seguido por 11% de vendas de
“eletrodomésticos”; “saúde, beleza e medicamentos”, com 10%;
“informática” com 9% e “casa e decoração”, com 8%.
Os atrasos nas entregas das compras online pioraram, alcançando 18,37% - ante os 13% que não foram entregues no prazo em 2011.
Nos últimos 30 dias, 18,93 milhões de brasileiros utilizaram a internet
para buscar produtos, segundo a Navegg, que pesquisa audiência online.
Desse total, 7,95 milhões são pertencentes à nova classe média, o que
corresponde a 42%.
fonte:portalaz