Transnordestina já está 50% concluída no Piauí
A principal obra estruturante em execução no Nordeste, a ferrovia Transnordestina ganha novo
ritmo. E o trecho no Estado do Piauí já conta com 50% da obra de
infraestrutura concluída, conforme revelou a construtora Odebrecht,
responsável pela ferrovia. A previsão é que a obra esteja concluída até o
final de 2014, criando uma ligação do Centro-Sul piauiense com os
portos de Suape, em Pernambuco, e Pecém, no Ceará.
A Transnordestina é considerada estratégica para o
desenvolvimento do Nordeste. No caso do Piauí, onde terá 412 km de
extensão, a partir de Elizeu Martins até a fronteira com Pernambuco, a
ferrovia é determinante para o fortalecimento da fronteira agrícola dos
cerrados. Também é crucial para a expansão do setor agroindustrial, bem
como os futuros polos de gás (na região de Floriano) e mineral (em
Paulistana e Capitão Gervásio Oliveira).
De acordo com a construtora Odebrecht, A infraestrutura
corresponde á primeira fase de toda a obra, e que esta fase já foi
metade realizada. Uma das preocupações nesta fase é garantir a
inclinação de até 15 metros a cada quilômetro da ferrovia, cuidado
necessário para assegurar melhor qualidade no transporte de cargas.
A construtora confirma que, após concluir a primeira etapa das
atividades de infraestrutura no lote de Itaueira, começou a manejar
recursos do local para outros lotes, principalmente para as áreas
atendidas pelos lotes da região de Paulistana. O processo de transição
deverá ser concluído até o final do mês de maio deste ano.
A Transnordestina, construída em bitola larga e, em alguns
trechos, mista, é uma ferrovia de classe mundial, responsável por
interligar os estados do Piauí, Ceará e Maranhão, numa extensão total de
1.728 quilômetros.
O empreendimento contempla também a instalação de
terminais portuários de exportação de granéis sólidos, implantados
estrategicamente próximos aos principais mercados consumidores e em
portos capazes de operar com navios Cape Size, o que garantirá maior
competitividade ao negócio. Dois mil trabalhadores estão trabalhando na obra. A capacidade de transporte de cargas na ferrovia será de 32 toneladas/eixo.
A produção e transporte anual chegarão a 30 milhões de toneladas,
inicialmente, podendo ultrapassar 100 milhões de toneladas quando
estiver totalmente sinalizada. No Piauí, as principais cargas
transportadas serão minério e grãos, principalmente da região sudeste,
além de gesso proveniente da região fronteiriça a Pernambuco.
Os trabalhos de construção da Transnordestina, que terá 412 quilômetros de trilhos no Piauí, ligando o município de Eliseu Martins ao porto de Suape, em Pernambuco, estão divididos em duas etapas. A primeira delas, em andamento, corresponde à parte de infraestrutura. A segunda, à de superestrutura, corresponde à colocação de dormentes e trilhos.
No trecho piauiense, já foram construídos 4 mil metros de bueiros e está sendo construída uma ponte sobre o rio Canindé, na localidade Cachoeira, zona rural de Paulistana, com 775 metros de comprimento. A ponte terá 30 pilastras, algumas delas com 45 metros de altura. Mais sete projetos focados na construção de novas pontes e viadutos estão em andamento.
Em seu trecho no Piauí, a ferrovia terá dois pátios de manobras, com previsão de conclusão para 2014. Atualmente o empreendimento movimenta frentes de serviço de milhares de pessoas nos municípios de Betânia do Piauí, Bela Vista do Piauí, São Francisco de Assis, Campo Alegre do Fidalgo, Curral Novo do Piauí e Nova Santa Rita, áreas atendidas pelo lote de Paulistana.
50% da infraestrutura da Transnordestina está pronta De acordo com a construtora Odebrecht, responsável pela execução da obra, 50% de toda infraestrutura foi concluída, tendo como característica importante garantir a inclinação de até 15 metros a cada quilômetro da ferrovia, cuidado necessário para assegurar melhor qualidade no transporte de cargas.
A construtora confirma que, após concluir a primeira etapa das atividades de infraestrutura no lote de Itaueira, começou a manejar recursos do local para outros lotes, principalmente para as áreas atendidas pelos lotes da região de Paulistana. O processo de transição deverá ser concluído até o final do mês de maio deste ano.
A Transnordestina, construída em bitola larga e, em alguns trechos, mista, é uma ferrovia de classe mundial, responsável por interligar os estados do Piauí, Ceará e Maranhão, numa extensão total de 1.728 quilômetros.
O empreendimento contempla também a instalação de terminais portuários de exportação de granéis sólidos, implantados estrategicamente próximos aos principais mercados consumidores e em portos capazes de operar com navios Cape Size, o que garantirá maior competitividade ao negócio. A capacidade de transporte de cargas na ferrovia será de 32 toneladas/eixo.
A concretização da Transnordestina vai assegurar um novo perfil econômico para o Piauí. Quem assim avalia é o governador Wilson Martins. “Esta é uma obra que cria novas condições para os cerrados e amplia enormemente as perspectivas para os polos mineral e agroindustrial, bem como a produção de gás”, destaca.
Segundo o governador, somente a perspectiva da instalação da ferrovia já está atraindo o interesse de grandes investidores. Ele cita empresas do setor de alimentos – como frigoríficos – , que estão associadas à produção de grãos e passam a ter maiores perspectivas com a ferrovia. “A Transnordestina abre perspectivas maiores e globaliza da forma mais ampla possível a nossa economia”, ressalta Wilson.
O governo do estado teve especial empenho na desapropriação das terras no trajeto da ferrovia. Praticamente todas as pendências foram resolvidas, permitindo que a construção tenha o ritmo acelerado que agora alcança.
fonte:meinorte