Sem acordo, professores mantêm greve que já dura mais de 42 dias
TJ/PI convoca nova audiência de conciliação entre Governo e grevistas para a próxima quinta (12)
A
audiência de conciliação realizada no Tribunal de Justiça do
Piauí(TJ-PI) durante a manhã de ontem, 10, com representantes do Governo
do Estado, deputados estaduais e do Sindicato dos Trabalhadores em Educação
Básica Pública do Piauí (Sinte) não resultou em um consenso. Motivo
pelo qual o desembargador Sebastião Ribeiro Martins marcou para às 9h da
próxima quinta-feira,12, um novo encontro que deve buscar alternativas
que possibilitem o encerramento da greve dos professores que já dura
mais de 42 dias.
Após ouvir as duas partes o desembargador decidiu realizar um novo encontro. O Sinte - Pi exige que um reajuste de 22% do piso, para R$ 1.451, em todas as classes de professores e manutenção da gratificação de regência. Segundo o sindicato, a ausência de acordo se deu por conta da "intransigência" do governo em manter uma proposta que não satisfaz a categoria, por conta disso, o magistério permanece em greve em todo o estado do Piauí.
"Analisamos a contra proposta do Governo, porém, eles não querem ceder. Queremos o pagamento do reajuste de 22% retroativo ao mês de janeiro e não abrimos mão da regência", declara Odeni Silva, presidente do Sinte-Pi, acrescentando que " O governo só pode estar querendo punir quem estuda, pois, é inadmissível que os professores de classe base recebam um reajuste de 22%, enquanto que os de nível superior tenham um reajuste de apenas 6%".
Os profissionais da educação realizaram uma assembleia geral no pátio da Asssembleia Legislativa do Piauí, antes de serem convocados para uma reunião no TJ-Pi. Durante o encontro o Sindicato repassou para a categoria detalhes das negociações que ocorrem junto ao Governo do Estado, em prol do pagamento do piso nacional da educação, para todos os servidores.