942 pessoas no Piauí estão na fila pelo transplante
A
lista de espera por um órgão na Central de Transplantes do Piauí reúne
942 pessoas, sendo que 480 esperam por uma córnea, enquanto 462 esperam
por um rim. Nesse ano, já foram realizados 28 transplantes no Piauí, 22
de córnea e seis de rim. Todos os seis transplantes de rim foram
intervivos, envolvendo pessoas da mesma família. "O tipo sanguíneo e a
identidade genética são levados em consideração antes de realizar um
transplante de rim. Já para córnea, os critérios são menos rigorosos.
São realizados exames para comprovar que o doador tinha uma boa saúde.
Além disso, não aceitamos córnea de doadores com mais de 65 anos",
explicou a assistente social da Central de Transplantes, Rosângela
Monte.
A análise genética - necessária para o transplante de rim - é feito num laboratório da Universidade Federal do Piauí. Já as córneas costumam passar por uma avaliação prévia no banco de olhos do Hospital Getúlio Vargas - HGV. Rosân-gela diz que o Piauí também recebe córneas de outros Estados, principalmente de São Paulo, Acre e Mato Grosso do Sul. A córnea doada tem que ser transplantada em até 14 dias, enquanto o rim só tem uma duração de 24 horas.
Como esses são os únicos tipos de transplantes realizados no Piauí, muitos pacientes precisam ser encaminhados para outros Estados. "O médico encaminha para o TFD (Tratamento Fora do Domicílio). A maior procura é por aqueles que necessitam de um transplante de fígado e geralmente esses pacientes são encaminhamos para Fortaleza, no Ceará", disse Rosângela. O Piauí também costuma realizar a captação de coração e de fígado para outros Estados. No entanto, a captação de coração é mais complicada, visto que o órgão deve ser transplantado em até quatro horas.
Apesar do aumento no número de doações nos últimos dez anos, a assistente social diz que a falta de informação ainda é um grande entrave nesse processo. "As famílias não conversam sobre isso e só a família pode autorizar a doação após a morte do parente. Muitos ainda se apegam em mitos, mas hoje a situação já é bem diferente. De três anos para cá, tivemos mais córneas doadas que nos últimos sete anos", ressaltou. O tempo de espera na fila tem ficado em média de um ano e meio, segundo Rosângela Monte.
Ela diz que ainda há muito desconhecimento em torno da morte encefálica. "A morte encefálica é irreversível, enquanto muitas famílias acreditam que se o coração do paciente está batendo é porque ainda existe alguma esperança de vida, o que não é verdade", explicou. Em 2011, a Central recebeu 123 doações de córnea e sete de rim. Foram 207 transplantes realizados, sendo 170 de córnea e 37 de rim.
A análise genética - necessária para o transplante de rim - é feito num laboratório da Universidade Federal do Piauí. Já as córneas costumam passar por uma avaliação prévia no banco de olhos do Hospital Getúlio Vargas - HGV. Rosân-gela diz que o Piauí também recebe córneas de outros Estados, principalmente de São Paulo, Acre e Mato Grosso do Sul. A córnea doada tem que ser transplantada em até 14 dias, enquanto o rim só tem uma duração de 24 horas.
Como esses são os únicos tipos de transplantes realizados no Piauí, muitos pacientes precisam ser encaminhados para outros Estados. "O médico encaminha para o TFD (Tratamento Fora do Domicílio). A maior procura é por aqueles que necessitam de um transplante de fígado e geralmente esses pacientes são encaminhamos para Fortaleza, no Ceará", disse Rosângela. O Piauí também costuma realizar a captação de coração e de fígado para outros Estados. No entanto, a captação de coração é mais complicada, visto que o órgão deve ser transplantado em até quatro horas.
Apesar do aumento no número de doações nos últimos dez anos, a assistente social diz que a falta de informação ainda é um grande entrave nesse processo. "As famílias não conversam sobre isso e só a família pode autorizar a doação após a morte do parente. Muitos ainda se apegam em mitos, mas hoje a situação já é bem diferente. De três anos para cá, tivemos mais córneas doadas que nos últimos sete anos", ressaltou. O tempo de espera na fila tem ficado em média de um ano e meio, segundo Rosângela Monte.
Ela diz que ainda há muito desconhecimento em torno da morte encefálica. "A morte encefálica é irreversível, enquanto muitas famílias acreditam que se o coração do paciente está batendo é porque ainda existe alguma esperança de vida, o que não é verdade", explicou. Em 2011, a Central recebeu 123 doações de córnea e sete de rim. Foram 207 transplantes realizados, sendo 170 de córnea e 37 de rim.
fonte:diariodopovo


