Jovens do mundo inteiro recebem o kit peregrino em ritmo de festa.
Para quem diz que a Igreja Católica
está em ruínas é muito válido uma rápida pesquisa sobre a juventude que
participa da JMJ. São jovens de todas as partes do mundo, que testemunham a sua
fé e buscam viver a tradição da Igreja: pessoas da Coréia, Japão, Colômbia,
México, Suriname, Venezuela, muitos argentinos e pessoas dos mais diversos
países.
Observando a interação dos jovens
que nunca se viram antes, mas que sabem que são irmãos, podemos ver que a
Igreja trilha o caminho da fraternidade, hospitalidade, em resumo : o caminho do amor. É muito comum jovens que
nunca se viram, trocarem sorrisos,
lembranças, palavras de carinho, em uma fila imensa que durou por volta
de dez horas, os jovens cantavam, louvavam , confraternizavam e ensinavam a
muitos que se julgam sábios, que o amor aos irmãos é a expressão do DEUS que é
puro amor, não existe barreiras, fronteiras, limitação quanto a língua, pois os
jovens reconhecem que são filhos do mesmo PAI.
A troca de experiências entre trabalhos
realizados nas diversas paroquias do mundo reavivou o chamado missionário de
cada um, entre tantos jovens conhecemos Nicke, australiano de 25 anos que veio
sozinho de seu país, ele que já conhecia o Brasil e fala português
fluentemente, falou-nos de sua
experiência enquanto jovem católico em um país preferencialmente protestante,
seus antepassados sofreram preconceito por serem católicos mas as dificuldades
de viver a fé onde o catolicismo não é visto com bons olhos não fez o jovem
desanimar no caminho e Nicke trabalha em sua paroquia em auxilio aos católicos
do Egito, um trabalho missionário difícil, mas carregado de muita fé, confiança
naquele que nos envia.
Diante do testemunho dele somos levados à
reflexão: Por que sempre inventamos desculpas para não ir à Igreja e um jovem
vem da Austrália para o Brasil para professar a sua fé e reavivar o seu fazer
missionário? Por que não aproveitamos a oportunidade de viver em um país
preferencialmente católico para evangelizar o mundo? Conhecemos jovens que
enfrentam dificuldades para viver a fé porque não são aceitos em sua pátria
como católicos, pessoas dispostas a um sim além das fronteiras, quantas vezes
temos sido nossa própria fronteira, impedindo as pessoas de conhecerem mais do
SENHOR JESUS por meio do nosso
testemunho!!!