Projeto de marketing esportivo para o futebol piauiense
A sua aplicação trará bons resultados para todos os segmentos envolvidos .
O Presidente da Federação de Futebol do Piauí, Cesarino Oliveira, esteve
comigo no mês de novembro, para uma longa conversa sobre os diversos
aspectos do futebol, numa troca de ideias sobre os fatos do passado e os
caminhos a serem percorridos para uma ampla recuperação.Recebi, então, a
incumbência de elaborar um documento que possa servir de roteiro para
as ações a serem desenvolvidas.
Produzi, a partir da conversa, um Projeto de Marketing Esportivo Para o Novo Futebol Piauiense/Realização de Ações Integradas. Consta de aproximadamente 40 páginas, assim distribuidas:
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Apresentação, o que é marketing esportivo, o espetáculo a ser oferecido
às empresas e ao público, promoções, estádios, o torcedor, ingressos,
categorias de base, público feminino e infantil, público formado por
estudantes, participação da empresa privada, participação dos poderes
públicos, ações dos clubes, imprensa esportiva, calendário do futebol
piauiense, plano de mídia, campeonato piauiense: regulamento e tabela
elaborados pela FFP.
Cada capítulo está bem detalhado, com base nos muítos anos que tenho de estudos da matéria futebol.
Na parte relativa a Participação dos Poderes Públicos, consta o seguinte:
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Levantamento feito por um órgão de comunicação em nível nacional
mostrou que em 2011 os onvestimentos do poder público no futebol chegou a
muítos milhões de reais. O Estado do Piauí é o lanterna, com valores
insignificantes em comparação aos demais Estados.
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No futebol há um potencial a ser explorado. De modo geral, o esporte é
um grande divulgador de marcas, uma importante ferramenta de mídia.
São várias as modalidades de apoio estatal ao futebol, como:
- Projetos da Nota Fiscal
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Repassar dinheiro em troca de exposição da marca ou engajamento em
campanhas publicitárias específicas, tipo: combate à violência,
comunicação com o público na área de saúde(combate à dengue, campanhas
de vacinação), educação de trânsito, limpeza pública, arborização,
conservação do patrimônio público, educação escolar, atividades de
esporte e lazer, comemorações especiais, uso racional de energia
elétrica e da água, turismo etc.
Não
se trata de doação do dinheiro público ao futebol. E sim, do uso de um
percentual das verbas de propaganda e publicidade no setor esportivo. Os
modelos a serem usados são muítos: placas nos estádios e nos centros de
treinamento, espaços nas camisas dos clubes, programas esportivos de
Rádio e TV e outros meios de comunicação, serviço de som nos locais dos
jogos etc.
Há
a ser considerado também o fato de que o futebol é reconhecido em todo o
mundo como grande gerador de empregos. Em uma de suas entrevistas à
imprensa o ex-presidente da FIFA, João Havelange, declarou que "o
futebol mundial emprega 450 milhões de pessoas em todo o mundo".
Em
relação ao futebol piauiense, o que predomina é o desemprego no setor,
atingindo jogadores, preparadores físicos, treinadores e outros membros
de comissões técnicas, integrantes de departamento médicos, imprensa
esportiva, pessoal em serviço nas sedes dos clubes e nos estádios,
pessoal do comércio informal e o comércio de produção e venda de
material esportivo e de produtos diversos de marketing dos clubes.
Aqui
no Piauí, quando entraram no futebol, os poderes públicos o fizeram de
maneira totalmente errada, Tão errada, que os resultados foram
péssimos.
A FFP está buscando parcerias com o Governo do Estado e com a Prefeitura de Teresina para a temporada de 2013.
fonte:cidadeverde