Estudo aponta que 12 horas separam você de qualquer pessoa nas redes sociais
Em 1967, o psicólogo social norte-americano Stanley Milgram, enviou
160 pacotes para pessoas escolhidas aleatoriamente em todo o território
dos Estados Unidos e pediu que eles fossem encaminhados para um único
indivíduo que vivia em Boston.
A tarefa inclui uma regra simples:
as pessoas deveriam enviar os pacotes para alguém que eles sabiam
apenas o primeiro nome. Imagine, no Brasil, tentar enviar um pacote para
um determinado José, sem ao menos saber seu sobrenome? Para a surpresa
do psicólogo, o primeiro pacote chegou até seu destino correto através
de apenas duas pessoas. No final do experimento, os pacotes chegaram ao
seu destino através de cinco pessoas, em média, o que equivale a seis
graus de separação.
Atualmente, este experimento de Milgram tem
se repetido em várias redes sociais, desde a época do Orkut. Por
exemplo, a Microsoft diz que as pessoas na sua falecida rede do
Messenger estavam separadas por 6,6 graus, enquanto o Facebook afirma
que seus membros estão separados por apenas quatro graus.
Apesar
da popularidade desses graus de separação nas redes sociais, outro
ponto interessante do experimento de Milgram não tem sido estudado: o
tempo que se leva para viajar através de uma rede. No caso do
experimento de Milgram, o primeiro pacote demorou apenas quatro dias
para chegar ao seu destino, mas os outros levaram muito mais tempo. E
você faz alguma ideia da rapidez com que podemos atravessar uma rede
social para rastrear uma pessoa aleatória que faz parte dela?


