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TJ afasta juiz acusado de sumir com sentenças em Floriano


O juiz é acusado também de fraude na distribuição de processos e parcialidade no julgamento.
O Tribunal de Justiça do Piauí decidiu afastar por 60 dias o juiz o titular da comarca de Floriano, juiz Aderson Antonio Brito Nogueira, acusado de sumir com sentenças. O juiz é acusado também de fraude na distribuição de processos e interesse no julgamento em favor de uma parte. A decisão foi tomada nesta segunda-feira, dia 24, entre os desembargadores por unanimidade. Foram analisadas questões referentes a cinco magistrados. Os processos foram lidos pelo corregedor geral de justiça, desembargador Francisco Paes Landim Filho.
A Corte do TJ decidiu ainda abrir processo administrativo para investigar as denúncias envolvendo o magistrado de Floriano. Por sorteio, foi escolhido como relator o desembargador Erivan Lopes. Os desembargadores arquivaram ainda o processo contra o juiz José William Veloso Vale, de Campo Maior. No entendimento do Tribunal, como o juiz já estava aposentado quando ocorreu a instauração do processo administrativo, não haveria motivações para a continuidade do procedimento.
O magistrado foi acusado de conceder seu notebook pessoal a um advogado e em seguida conceder liminar a favor dele. O pleno analisou ainda processo contra o juiz José Ribamar Oliveira Silva, da comarca de Parnaíba. De acordo com a pauta do TJ, o magistrado foi afastado das funções em 2011 após ser acusado de determinar a soltura de presos sem comunicar ao Ministério Público Estadual (MPE). Entre os beneficiados à época estava o ex-coronel, José Viriato Correia Lima, preso acusado de comandar o crime organizado no Piauí.
O desembargador José James será o relator desse processo. Durante o julgamento, o magistrado pediu prorrogação do prazo para conclusão do processo e a Corte decidiu conceder 140 dias para analisar as acusações. O pleno ainda decidiu pela volta do juiz a suas atividades, caso não tenha outra punição em curso.
Já o caso do juiz de Picos, Litelton Vieira de Oliveira, foi adiado depois do pedido de vistas do desembargador Joaquim Santana. O magistrado é acusado de não prestar informação de processo criminal solicitada por membros do Tribunal de Justiça. Consta em sua defesa que o não envio de informação é decorrência do acúmulo de processos em sua comarca que, segundo o magistrado, chega a 4 mil.





fonte:portalodia